Viver Fotografia
23 fevereiro 2010
Cidade & Fotografia
07 dezembro 2009
Pré-requisitos da fotografia digital
Vamos responder algumas destas questões abaixo, em formato de guia básico.
As principais categorias de fotografia comercial, e as diversas demandas
Necessidades comuns a todas as categorias:
Equipamentos sugeridos:
Demanda: – versatilidade
Pré requisitos necessários:
Equipamentos sugeridos:
O JORNALISMO e o DOCUMENTAL
Pré requisitos necessários :
• Transmissão – Métodos rápidos de transmissão, wireless
Equipamentos sugeridos:
Demanda: – portabilidade
Pré requisitos necessários
• Transmissão – Métodos seguros, como FTP.
OS EVENTOS SOCIAIS
Pré requisitos necessários :
OS CASAMENTOS
Pré requisitos necessários :
Como já foi dito no início, este é apenas um pequeno guia de procedimentos, já que as decisões são pessoais, e as responsabilidades do fotógrafo aumentaram; tenha sempre como parâmetro o UPDIG, um guia bem mais completo e universal.
05 dezembro 2009
Quem entra no escritório da Kodak, localizado na agitada rua Fidêncio Ramos, em São Paulo, logo sente uma nostalgia. Fotos gigantes dos filhos dos funcionários espalhadas por todos os lados. Na sala central, cada baia é identificada por uma fotografia da infância do dono do espaço. Apesar dos esforços e dos US$ 4 bilhões investidos para se tornar uma companhia digital, a empresa ainda mantém viva suas origens. Mas a impressão ainda é sua grande aposta. De cada 100 fotos tiradas com câmeras digitais, 14 são impressas. Em 2010, o número de impressões vai crescer 5%, fato que não ocorre há anos. "A Kodak tem o maior portfólio de comunicação gráfica do mundo", se orgulha Gilberto Farias, diretor-geral da Kodak do Brasil. Mas como convencer o consumidor a voltar ao tempo das fotografias estampadas em papel? "Apelando ao seu lado emocional", diz Emerson Stein, diretor-geral de vendas. "Com a captura digital, o valor sentimental da imagem se quebrou", complementa Farias, com um porta retrato digital em sua mesa.
Após registrar perdas contínuas com o avanço da fotografia digital, a Kodak foi obrigada a se reinventar. Entre 2003 e 2007, investiu bilhões na aquisição de empresas. Desse total, US$ 2,6 bilhões foram destinados ao grupo de comunicações gráficas. Hoje, a divisão representa 35% da receita total, de US$ 9,4 bilhões. Além de fabricar impressoras e papéis especializados, a empresa ainda oferece o serviço de terceirização de impressão. "A tendência desse mercado é cair. As pessoas estão substituindo o uso do papel para cortar custos", alerta o analista Ivair Rodrigues, da consulto- ROBERTA NAMOUR Kodak ria IT Data. É o caso do DDA, sistema que aposenta a emissão e envio de boletos para o pagamento de contas, implantado pelos bancos em outubro. Muitos consumidores preferem também guardar suas fotos em sites de compartilhamento de fotografia, como o Flickr, do Yahoo.
A crença no papel é tanta que até ex-funcionários admitem que a companhia está no caminho certo. É o caso do argentino Fernando Bautista, antecessor de Gilberto Farias na direção- geral no Brasil. "São negócios rentáveis e com escala, razões pelas quais acredito que o futuro da Kodak seja sustentável", afirma Bautista, que hoje é gerente-geral da Moisac, uma multinacional da indústria química. Para difundir a cultura da impressão, a empresa tem feito um trabalho de catequização do mercado. Centenas de quiosques da Kodak espalhados pelo Brasil procuram reaproximar o consumidor da velha prática da revelação. Em dezembro, uma campanha publicitária da companhia entra no ar com mensagens sentimentais. A empresa garante que o avanço dos equipamentos eletrônicos não representa nenhuma ameaça para seus planos. Nem o celular. A capacidade de definição de imagens dos telefones móveis está cada vez mais próxima das câmeras digitais. A Samsung lançou recentemente um aparelho com câmera de 12 megapixels, o que permite fazer uma ampliação de 50 x 60 cm com qualidade. "Quanto mais cliques, mais clientes em potencial para a impressão de fotos", afirma Stein. No ano passado, a Kodak fez uma parceria com a Motorola para lançar um celular em conjunto. Para aumentar o número de cliques e estimular a venda de câmeras digitais no País, a empresa encontrou uma fórmula para tornar os aparelhos mais acessíveis.
O Brasil é o único país fora a China a ter uma fábrica de câmeras digitais da companhia. A fabricação local permitiu à empresa trazer ao mercado câmeras de alta tecnologia com funções simples e preços baixos. Aparelhos de 8 megapixels custam R$ 399. "Sempre acreditamos no potencial do mercado brasileiro", diz Farias. "O retorno virá em serviços", acrescenta. Antes, porém, a Kodak terá de convencer o consumidor a voltar no tempo.
FONTE: http://www.terra.com.br/istoedinheiro/edicoes/635/artigo157743-2.htm
20 novembro 2009
Brasil inspira calendário Pirelli 2010, com fotos de Terry Richardson
O Brasil e suas belezas naturais, vistas através das lentes do fotógrafo americano Terry Richardson, inspiram a edição 2010 do lendário calendário Pirelli, apresentado hoje em Londres.
Depois da China, imortalizada por Patrick De Marchelier na edição de 2008, e Botsuana, retratada por Peter Beard para 2009, 2010 é o ano do Brasil e do fotógrafo americano, conhecido por sua obra provocativa.
A 37ª edição do calendário foi apresentada em grande estilo no antigo mercado de pesca de Old Billingsgate, um histórico edifício do século 19 situado na parte leste de Londres.
Em 30 imagens, modelos como as brasileiras Ana Beatriz Barros e Gracie Carvalho, além de estrelas das passarelas como a australiana Miranda Kerr, aparecem em um contexto selvagem ou em praias exóticas.
Richardson quis fazer uma fotografia singela e pura na qual, segundo especialistas, a naturalidade domina.
"Um grande fotógrafo captura o momento; é essa a razão pela que fiz as fotos sem um equipamento extraordinário e sem ajudantes", afirma o americano em comunicado.
"Minha técnica se baseia na ausência de técnica: a lente é meu olho, meu carisma, minha habilidade para capturar momentos de verdade. Esses sempre foram os aspectos fundamentais da minha obra", acrescenta.
Além de Ana Beatriz, Gracie e Miranda Kerr, participam do mais novo calendário Pirelli as australianas Catherine Mcneil e Abbey Lee Kershaw, a húngara Eniko Mihalik, a holandesa Marloes Horst, as britânicas Lily Cole, Daisy Lowe e Rosie Huntingdon, e a sérvia Georgina Stojilijtoric
19 novembro 2009
Por Danilo Siqueira no Let's Blogar
Será o futuro da Fotografia?
por Danilo Siqueira, no Let's Blogar
Será que a autora de Harry Potter já estava prevendo o futuro quando em seus livros da série descreve os porta-retratos, revistas e jornais com as pessoas em movimento em vez de fotos estáticas? Um bom exemplo disso “na vida real” é o “papel digital” que a revista Esquire usou na capa da sua revista em outubro de 2008.
Agora se isso mesmo virar uma tendência, e se o futuro for o “papel digital”, a gente pode esperar revistas e livros muito mais interessantes e interativos. Mas sendo assim qual será o papel da fotografia nessa história, ela deixa de existir? Talvez não, mas com a evolução das câmeras que estão virando excelentes filmadoras tb, acho que o fotógrafo vai ter que ir muito além do click estático. Um bom exemplo para tudo isso que estou falando é o vídeo que o fotógrafo Alexx Henry fez para mostrar como pode ser esse futuro não tão distante. Ele fez um ensaio fotográfico/multimídia para a revista Outside aonde será usado apenas um frame, mas aproveitou para simular o futuro, o resultado é muito interessante:
Em contra partida o fotógrafo Armando Vernaglia pergunta, a fotografia morreu (não deixe de ler esse texto que ilustra muito bem como está a situação da fotografia atualmente)
Fica aí a dica para a gente pensar no futuro da fotografia…
UPDATE: Leia um ótimo artigo “Para onde caminha a fotografia” publicado no blog do fotógrafo Clicio Barroso.
Dica do vídeo do Henrique Manreza.
Por clicio em 19 de novembro, 2009, no seu PHOTO NEWS
“Para onde caminha” foi originalmente publicado na revista Photo Magazine.
27 outubro 2009
Por uma autoimagem digna
12 outubro 2009
06 outubro 2009
Inventores da fibra óptica e câmera digital ganham Nobel
Fonte: estadao.com.br
ESTOCOLMO - Três pesquisadores que criaram a tecnologia responsável pela fotografia digital e ajudaram a diminuir as distâncias do mundo por meio de redes de fibra óptica dividiram o prêmio Nobel de Física de 2009. O anúncio da categoria foi feito hoje, em Estocolmo, na Suécia.
28 setembro 2009
27 setembro 2009
Os equívocos do aprendizado fotográfico.
Homenagem a São Cosme e São Damião
Hoje é dia de São Cosme e Damião. Os santos canonizados pela Igreja Católica são adultos, irmãos, não necessariamente gêmeos. Só que na Bahia o encontro entre catolicismo e candomblé os transformou em meninos que gostam de caruru acompanhado de tantas outras iguarias.
Além disso, este aspecto da religiosidade popular criou um rico repertório cultural com cânticos, a famosa ladainha e o samba que costuma acompanhar o antes e depois da distribuição da comida. Tanto na capital como no interior é dia dos devotos agradecerem a proteção dos santos recebendo em casa os seus convidados para partilhar um banquete.
Esta preservação do culto a divindades infantis trazido pelos africanos foi tão forte que alcançou o altar católico. Esta sacralização da infância, pode ser vista nos estudos do doutor em antropologia e professor da Ufba, Vilson Caetano. O pensamento da Igreja sobre este aspecto da religiosidade popular e a subversão dos códigos do comportamento ocidental à mesa que toma conta deste rito, afinal os meninos comem primeiro, o quanto quiserem, de mão, e por aí vai.
Este domingo será de muito caruru e doces por esta Bahia de todos os encantados, inquices, orixás, santos e voduns.
Saudações aos meninos.
26 setembro 2009
A coerência cirúrgica de Loretta Lux
Entrevista | Loretta Lux
Eduardo Muylaert - 12 julho 2009
A artista alemã Loretta Lux é uma das convidadas internacionais do 5º Paraty em Foco e Eduardo Muylaert irá entrevistá-la sobre o tema Inocência e Desconforto.
Confira aqui uma entrevista que Muylaert fez com Loretta para o blog do Paraty em Foco. É uma prévia de uma das convidadas mais esperadas do Festival.
1. Seu tema é realmente a infância e seu mistério, como escreveu Francine Prose ? Seu trabalho é relativo ao passado, presente e/ou futuro? (Francine Prose, no ensaio introdutório “Retratos Imaginários” , Loretta Lux, Aperture, 2005).
Meu tema é o desamparo do homem no mundo, o absurdo da existência humana. Crianças são um sub-tema. Meu trabalho se refere tanto ao passado como ao futuro; o presente é difícil de apreender. Você não consegue se encontrar no presente, embora muita gente vá nessa direção. Um ser humano se define através de suas experiências passadas e de seus objetivos para o futuro. Num criança você pode ver pistas do adulto que se tornará, e no adulto você vai encontrar traços da criança que ele costumava ser. As experiências da primeira infância formam uma pessoa mais do que qualquer outra coisa. Isso é o que a infância torna tão interessante para mim. Também, é ótimo trabalhar com crianças. Elas não tem expectativas prévias e não se preocupam com as aparências.
2. Se Velázques, ou Goya, ou Rubens, estivessem vivos, você supõe que eles se reconheceriam no seu trabalho?
Se eles estivessem vivos hoje, provavelmente fariam um trabalho diferente.
3. É verdade que seu estúdio é bem descomplicado, que você não usa muitos tipos de iluminação, que você acha que às vezes um pequeno toque é a técnica mais efetiva para o aperfeiçoamento digital do trabalho? Então, como você chega a uma tão sofisticada e mágica arte do retrato?
Sim, meu estúdio é realmente descomplicado. Nos primeiros anos, eu nem tinha iluminação de estúdio e só usava luz natural. Eu ainda acho que a luz natural é a mais bonita, mas nem sempre tenho paciência de esperar pela perfeita situação de luz. É por isso que uso luz artificial agora. Quanto ao trabalho digital, eu apenas levo bastante tempo. Vejo as imagem em progresso e comparo os diferentes estágios. Gosto de ter meu tempo e nunca corro com uma imagem. O motivo pelo qual muito da fotografia digital parece porcaria é porque freqüentemente é pesada, exagerada, e parece falsa a centenas de metros de distancia. Eu prefiro um trabalho sutil, bem pensado.
4. Philip Gefter (Photography after Franck, 2009) cita os “efeitos sobrenaturais” dos seus fundos. Jonathan Lipkin (Photography Reborn, 2005) situa seu trabalho no capítulo do “sublime tecnológico”, com sua “Dorothea, 2001” na capa do livro. Essas análises têm relação com as suas próprias percepções? Elas tem a ver com sua passagem da pintura para a fotografia? É uma passagem só de ida?
Sim, essas análises são excelentes. Estou muito satisfeita com elas. Passei da pintura para a fotografia porque não me dava bem com o processo físico da pintura, o manuseio dos materiais, tais como tinta, óleo e terebintina. Não é necessariamente uma passagem só de ida. Henry Cartier-Bresson deixou de fotografar aos 70 e voltou à pintura e desenho. Ele não teve o mesmo reconhecimento na pintura que teve nas suas fotografias, mas ele fazia o que queria fazer, e isso é o que conta. Pessoalmente, eu acharia difícil voltar para a pintura. O que eu gosto tão mais no meu atual processo de trabalho é que posso fazer dúzias de versões de uma imagem e salvar, comparar e retrabalhá-las como quiser. Com a pintura, não se pode retirar camadas e camadas de tinta tão facilmente. Pintura, em comparação, é complicada e bagunçada.
5. Michael Fried pergunta num livro recente “Porque a fotografia importa como arte como nunca antes?”(Yale, 2008). Você tem uma resposta para essa pergunta?
Eu não sei se ou porque a fotografia importa como arte como nunca antes; é só o titulo de um livro. Fotografia, com certeza, é largamente praticada e muito popular entre colecionadores. Fotografias são muito mais fáceis de produzir do que pinturas, mas é também mais difícil desenvolver seu próprio estilo como fotógrafo. Há uma imensa torrente de fotografias, especialmente as medíocres. Quanto a colecionar, fotografias são mais fáceis de cuidar do que pinturas ou esculturas. Elas requerem menos espaço, envelhecem melhor e normalmente são substituíveis. Também são reproduzidas melhor em livros e revistas.
6. O Time classificou você como um “fenômeno do mundo da arte”. Antes dos quarenta, seu trabalho já estava nos mais importantes museus e coleções, você tinha recebido os prêmios mais importantes e se tornado uma superstar no mercado da arte. Isso não é um pouco apavorante? Como você lida com a fama?
Estou encantada com o sucesso e honrada pelo fato de que tanta gente reage a e é capaz de se identificar com o trabalho. Na verdade comecei a fazer esse trabalho em 1999 quando encontrei meus marchands Yossi Milo e o hoje falecido Adriaan van der Have. Fico gratificada com o fato de que a reação ao meu trabalho tenha sido forte e positiva, e fico lisonjeada com os artigos e criticas nos Estados Unidos, America do Sul, Europa, Austrália, Nova Zelândia e nos outros lugares. Entretanto, meu objetivo não é o de agradar o público, mas o de fazer o trabalho de que gosto. Não crio trabalho especificamente para o mercado, mas principalmente para mim mesma.
7. Nós certamente vamos te mimar em Paraty. Por ora, você tem algumas impressões sobre o Brasil, sua natureza, seu povo, sua fotografia, seu mundo da arte?
Estou muito animada com a viagem ao Brasil. Já estive na Argentina e no Uruguai e gostei imensamente. Quero ver mais da America Latina. Imagino que o Brasil seja muito bonito.
Leia também o original da entrevista, em inglês: loretta lux